Fonte Original: Hyppers
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Foram mais de 15 anos de briga judicial entre Chayo e Tsuburaya Productions. Num contrato assinado em 1976, permitia que a empresa licenciasse internacionalmente as séries Ultraman até essa data> portanto de Ultra Q a Ultraman Ace.
Essa briga judicial durou muitos anos, mas vale lembrar que a Chayo (atualmente UM Corporation) chegou a criar alguns personagens da família Ultra em séries exclusivas na Tailândia. Eles também queriam reivindicar e colocar empresário Sompote Saengduenchai como co-criador dos Ultras, o que acabou não aconteceu. Sobre a criação de Ultras na Tailândia, a justiça em 2007, acabou multando eles em 15 milhões de Baht (moeda local).
Porém, essa briga é longa e isso fez com que Tsuburaya Productions perdesse muito dinheiro com licenciamento, no momento que a Chayo travou qualquer negociação internacional de suas séries clássicas.
Esse contrato das duas companhias de 1976 só foi contestado, depois que Noboru Tsuburaya faleceu em 1995. Filho do fundador da companhia, ele junto do seu irmão Hajime, cuidavam da Tsuburaya Productions e supostamente teriam fechado uma parceria com empresário Sompote Saengduenchai. Acabou que o processo foi aceito e aberto no Japão em 2003.
Tivemos o projeto de 2007 com filme Ultra sendo planejado na Tailândia e que foi penalizado na justiça, porém o processo andava referente aos direitos de negociação global.
A questão é que a Chayo exigia na justiça que ela poderia distribuição, produção, copyright e comercialização de produtos. Vale salientar que a Tailândia é uma grande consumidora de Tokusatsu, semelhante a Coreia do Sul e as Filipinas, por isso é um mercado muito importante para esse tipo de produção. Em 2007 com a proibição de seu filme, Chayo também foi obrigada a retirar qualquer produto licenciado por ela no país, sendo uma etapa muito importante do processo.
Passado dez anos, em Los Angeles teve um novo processo que de forma unânime acabou favorecendo a Tsuburaya. Nessa etapa do processo, se decidiu que aquele contrato lá de 1976 não é autêntico, por isso não foi assinado por Noboru Tsuburaya, portanto não tem serventia alguma. O processo foi julgado pelo juiz Andre Birotte Jr, sendo provavelmente final de todo processo.
Logicamente que Sompote Saengduenchai poderá questionar isso e gerar um novo embate, porém pelo menos por enquanto a Tsuburaya Productions volta a ter os direitos de Ultraman.
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Foram mais de 15 anos de briga judicial entre Chayo e Tsuburaya Productions. Num contrato assinado em 1976, permitia que a empresa licenciasse internacionalmente as séries Ultraman até essa data> portanto de Ultra Q a Ultraman Ace.
Essa briga judicial durou muitos anos, mas vale lembrar que a Chayo (atualmente UM Corporation) chegou a criar alguns personagens da família Ultra em séries exclusivas na Tailândia. Eles também queriam reivindicar e colocar empresário Sompote Saengduenchai como co-criador dos Ultras, o que acabou não aconteceu. Sobre a criação de Ultras na Tailândia, a justiça em 2007, acabou multando eles em 15 milhões de Baht (moeda local).
Porém, essa briga é longa e isso fez com que Tsuburaya Productions perdesse muito dinheiro com licenciamento, no momento que a Chayo travou qualquer negociação internacional de suas séries clássicas.
Esse contrato das duas companhias de 1976 só foi contestado, depois que Noboru Tsuburaya faleceu em 1995. Filho do fundador da companhia, ele junto do seu irmão Hajime, cuidavam da Tsuburaya Productions e supostamente teriam fechado uma parceria com empresário Sompote Saengduenchai. Acabou que o processo foi aceito e aberto no Japão em 2003.
Tivemos o projeto de 2007 com filme Ultra sendo planejado na Tailândia e que foi penalizado na justiça, porém o processo andava referente aos direitos de negociação global.
Como assim?
O que a companhia tailandesa tentou na justiça japonesa, posteriormente na china e por fim na americana, era que a companhia representava os direitos das seguintes séries: Ultraman 1 (Ultra Q), Ultraman 2 (O “original” Hayata), Ultraman Seven (Ultraseven), Ultraman Ace, Ultraman Taro e Jumborg Ace.A questão é que a Chayo exigia na justiça que ela poderia distribuição, produção, copyright e comercialização de produtos. Vale salientar que a Tailândia é uma grande consumidora de Tokusatsu, semelhante a Coreia do Sul e as Filipinas, por isso é um mercado muito importante para esse tipo de produção. Em 2007 com a proibição de seu filme, Chayo também foi obrigada a retirar qualquer produto licenciado por ela no país, sendo uma etapa muito importante do processo.
Passado dez anos, em Los Angeles teve um novo processo que de forma unânime acabou favorecendo a Tsuburaya. Nessa etapa do processo, se decidiu que aquele contrato lá de 1976 não é autêntico, por isso não foi assinado por Noboru Tsuburaya, portanto não tem serventia alguma. O processo foi julgado pelo juiz Andre Birotte Jr, sendo provavelmente final de todo processo.
Logicamente que Sompote Saengduenchai poderá questionar isso e gerar um novo embate, porém pelo menos por enquanto a Tsuburaya Productions volta a ter os direitos de Ultraman.
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