Poisé, eu vi uma postagem no site Saint Seiya Alfa (site muito bom, diga-se de passagem) e resolvi comemorar também. Afinal, este blog iniciou praticamente junto do referido anime e... UAU, isso quer dizer que o Café com Pipoca já tem 01 ano.
Bebei e regozijai!
Temos N motivos para comemorar o aniversário de Soul of Gold e posso dizer que Saint Seiya foi um dos primeiros animes que eu tive contato. Meu irmão mais velho diz que me tirava do berço pra eu ver com ele o Patrula Estelar, mas conscientemente, meu primeiro anime foi Voltus V.
Enfim, em Abril/15 foi lançado no Japão mais uma aventura de Saint Seiya, certamente a franquia mais rentável do Tio Kurumada (tanto que o permite viver de Juros). Diferente do que ocorre normalmente, Saint Seiya: Soul of Gold permitiu que os amados e idolatrados salve-salve "Caceteiros de Ouro" dessa Geração mandassem no Show, algo que eu considero extremamente válido.
Nunca tivemos uma oportunidade REAL de saber o quão realmente eles eram fortes ou úteis.
Então tentei fazer um balanço geral dos prós e dos contras desse anime que gerou muita expectativa. Será que todas foram elas foram atendidas / superadas... ou será que foi um investimento tão decepcionante quanto o Tenkai-Hen shojo?!
Continue lendo, pequeno Gafanhoto.
Até o Dragon Ball GT (que não é Spin-Off) que foi uma diarréia de Tiranissauro Rex, teve mais episódios.
Voltando ao assunto, a ideia de Soul of Gold foi bem interessante: Tirar o foco das aventuras de Seiya e seus Comparsas, mandando os Dourados pra "baixa da égua". Levemente desmemoriados, descobrem quem avacalha o meio de campo do nórdico deus Odin. Um verdadeiro CSY com trocação de tapas na velocidade da Luz. Falando em mistérios...
Loki é absurdamente poderoso e tem uma armadura escura legal pacas, além de um plano de trazer uma Arma matadora de deuses usando a força da árvore Ygdrassil. Mas seus planos são impedidos pelos Dourados que mostram seus Poderes.
Shaka de Virgem mostrou que não apenas é iluminado no Cosmo, mas possui um esclarecimento moral do tamanho da Corrente de Andrômeda.
Shura mostrou o valor de sua Amizade com Camus (que tirou suas dúvidas com relação a Surtr), Mascara da Morte mostrou que os Fortes também amam... Dohko se mostrou um tremendo de um cuzão, mas isso não vem ao caso.
O que é muito bom, pois eu não curto muito o estilo de desenho do Kurumada. Já discutimos isso na postagem sobre animes que despencam na qualidade, mas é sempre bom lembrar: Há uma Equipe (com uma ruma de gente) trabalhando em um Anime, por isso tem episódio bem feito e outros que... ahn, acho que deu pra entender.
Durante as batalhas, tanto os Dourados quanto os Guerreiros Deuses trabalham suas neuras antes do desfecho da luta, que muitas vezes se dá de forma emocionante, como ocorreu na luta de Shaka contra Balder (tido como Deus).
Além disso, tivemos a oportunidade de ver Cavaleiros Dourados resolverem suas diferenças é incrivelmente interessante. Confesso que o dialogo entre Aioros e Saga (ultimo episódio, antes de unirem seus Ataques Especiais) foi curta, mas bastante emocionante.
MAS SOUL OF GOLD TEM SEUS PROBLEMAS...
De praxe: A história não tem praticamente nenhuma novidade: Picuinha entre os deuses.
Seja Poseidon, Hades, Odin, Apolo, sempre tem algum deus querendo puxar o tapete da Saori (ou melhor, da Atena)... claro, não foi necessariamente dela, mas de Odin. Ainda assim, pouca coisa mudou: Um vilão cuzão que quer dominar tudo só pra exercitar sua Vilanice cheia de anfetaminas.
Outra coisa: Apesar de eu ter comentado que Casais são legais, mas vou apontar que o roteiro deu um tiro no pé. Eu até entendo que os Casais Lyfia e Aioria ou aquela a Tia com o Mascara da Morte trouxeram um viés mais "Humano" e sentimental pouco recorrente na franquia Saint Seiya, mas, pra mim, a não consumação do relacionamento mais prejudicou do que ajudou. Perceba que colocar um Shipping no anime dá um romantismo, algo emocional. Porém, parece que botaram a comadre lá só pra ela se fuder e o personagem ter uma motivação pra queimar o Cosmo e apresentar sua Armadura Divina.
Tem tantas outras formas de motivar o surgimendo da Kamui Dourada, mas nããããão... tem que matar a Tia. Admita: De nada serve colocar algo novo na História, se esse "algo novo" não colaborar pra nada de novo ocorrer pro Personagem ou pra História. Os Casais serviram para Mais do Mesmo.
Tipo o Super Sayajin Blue, mas estou mudando de assunto.
Agora é um desgosto meu: As Lutas ficaram um pouco repetitivas. Sem variedade de movimento (bate, cai, levanta, queima cosmo, bate, cai, reforço positivo, levanta, queima mais o cosmo e chuta a bunda do vilão do dia), outros momentos a luta era chata mesmo, como a luta dos Dourados contra Andreas. Essa devia ser uma das melhores lutas, mas não convenceu.
Porra, 11 Cavaleiros de Ouro quase não deram conta de um cara de vestido e um penteado de gosto duvidoso! Não me surpreende que eles perderam pro Seiya (um menino de 13 anos) e seus comparsas (entre eles, um cego).
Falando em perder, por ultimo (prometo), o Final do anime também deixou a desejar. Foi tão inesperado e estilo Deus Ex Machina quanto o início da história. Simplesmente eles foram "simbora" do jeito que chegaram. Até mesmo a rotina de quem cruzou o caminho dos Dourados (Lifya, por exemplo) parece que não mudou porra nenhuma depois que rolou toda a treta, como se nada tivesse ocorrido.
Já que trabalhou tanta coisa dos Personagens, podia caprichar mais no final.
CONCLUSÃO
Sim, Saint Seiya: Soul of Gold foi uma boa, apesar dos pesares.
E nem só de cacete vive o Anime, mas de roteiro também
Bebei e regozijai!
Temos N motivos para comemorar o aniversário de Soul of Gold e posso dizer que Saint Seiya foi um dos primeiros animes que eu tive contato. Meu irmão mais velho diz que me tirava do berço pra eu ver com ele o Patrula Estelar, mas conscientemente, meu primeiro anime foi Voltus V.
Enfim, em Abril/15 foi lançado no Japão mais uma aventura de Saint Seiya, certamente a franquia mais rentável do Tio Kurumada (tanto que o permite viver de Juros). Diferente do que ocorre normalmente, Saint Seiya: Soul of Gold permitiu que os amados e idolatrados salve-salve "Caceteiros de Ouro" dessa Geração mandassem no Show, algo que eu considero extremamente válido.
Nunca tivemos uma oportunidade REAL de saber o quão realmente eles eram fortes ou úteis.
Então tentei fazer um balanço geral dos prós e dos contras desse anime que gerou muita expectativa. Será que todas foram elas foram atendidas / superadas... ou será que foi um investimento tão decepcionante quanto o Tenkai-Hen shojo?!
Continue lendo, pequeno Gafanhoto.
O cavaleiro dourado Aioria de Leão e seu arquétipo corrompido de Asgard, o guerreiro deus Frody de Gullinbursti |
SAINT SEIYA - SOUL OF GOLD FOI BOM PRA VOCÊ, AMOR?!
Saint Seiya - Soul of Gold trata-se de um Spin-Off, que é (mais ou menos) uma história que corre em paralelo com a história original, sem uma ligação direta, ou seja, a história original não é afetada pelo que acontece no Spin-Off. Talvez por isso contou com apenas treze episódios, o que é pouquíssimo na minha opinião.Até o Dragon Ball GT (que não é Spin-Off) que foi uma diarréia de Tiranissauro Rex, teve mais episódios.
Voltando ao assunto, a ideia de Soul of Gold foi bem interessante: Tirar o foco das aventuras de Seiya e seus Comparsas, mandando os Dourados pra "baixa da égua". Levemente desmemoriados, descobrem quem avacalha o meio de campo do nórdico deus Odin. Um verdadeiro CSY com trocação de tapas na velocidade da Luz. Falando em mistérios...
Loki: Um vilão que se esconde até o final do Anime
O legal, dessa vez, é que há uma certa dose de mistério no Ar. O inimigo (no caso, o deus Loki) fica oculto praticamente o Anime inteiro, movendo as suas peças. Todos pensam que trata-se de Andreas, o novo representante de Odin na Terra. Hilda de Polaris sofreu uma condução coercitiva e Andreas se torna o presidente interino de Asgard.Loki é absurdamente poderoso e tem uma armadura escura legal pacas, além de um plano de trazer uma Arma matadora de deuses usando a força da árvore Ygdrassil. Mas seus planos são impedidos pelos Dourados que mostram seus Poderes.
E os Cavaleiros de Ouro!?
TODOS os Dourados negligenciados na Saga do Santuario foram exautados. O Aldebaran, o Shura, O Mascara da Morte e Afrodite (principalmente Ele) se mostraram de extrema ajuda, na verdade, sem Afrodite, a missão em Asgard seria um fracasso colossal.Shaka de Virgem mostrou que não apenas é iluminado no Cosmo, mas possui um esclarecimento moral do tamanho da Corrente de Andrômeda.
Shura mostrou o valor de sua Amizade com Camus (que tirou suas dúvidas com relação a Surtr), Mascara da Morte mostrou que os Fortes também amam... Dohko se mostrou um tremendo de um cuzão, mas isso não vem ao caso.
O traço de Soul of Gold
O estilo de desenho ficou por conta de Motohashi Hideyuki (que já trabalhou com o tio Kurumada em BT´X) e mantém semelhança com o bom e velho traço "androgeno" de Shingo Araki, o desenhista que deu vida a Seiya e todo o resto dos caras na saga original. Caso você não saiba, mas quem desenha os cavaleiros que "você" conhece não é o Massami Kurumada, mas Shingo Araki, além de uma caralhada de outros caras.Seiya de Pégaso por vários desenhistas que trabalharam na série clássica de Saint Seiya |
E os Guerreiros Deuses de Soul of Gold?!
Eles estão mais interessantes em sua Personalidade. Todos foram construídos para fazer a gente pensar (claro, também foram feitos pra vender bonequinhos) e sua abordagem psicológica é muito rica. Cada um com seu problema e fruto de suas próprias decisões, como é o caso do irmão do caceteiro Sigfried, o não tão interessante Sigmund (que toma um pau servido do Saga).Durante as batalhas, tanto os Dourados quanto os Guerreiros Deuses trabalham suas neuras antes do desfecho da luta, que muitas vezes se dá de forma emocionante, como ocorreu na luta de Shaka contra Balder (tido como Deus).
Além disso, tivemos a oportunidade de ver Cavaleiros Dourados resolverem suas diferenças é incrivelmente interessante. Confesso que o dialogo entre Aioros e Saga (ultimo episódio, antes de unirem seus Ataques Especiais) foi curta, mas bastante emocionante.
Os Cavaleiros de Ouro e Mulheres
Uma das maiores novidades no enredo de Soul Of Gold (eu diria até que não imaginei que isso seria possível) que ocorreram no Anime: Casais. Sim, pequeno gafanhoto. Não é o fato de você se mover na velocidade da Luz e aguentar pancadas que matariam o Rocky Balboa três vezes que isso te libertará na necessidade de dar umazinha. Não senhor!Mascara da Morte na versão anime de "Os Brutos também amam" |
MAS SOUL OF GOLD TEM SEUS PROBLEMAS...
De praxe: A história não tem praticamente nenhuma novidade: Picuinha entre os deuses.Seja Poseidon, Hades, Odin, Apolo, sempre tem algum deus querendo puxar o tapete da Saori (ou melhor, da Atena)... claro, não foi necessariamente dela, mas de Odin. Ainda assim, pouca coisa mudou: Um vilão cuzão que quer dominar tudo só pra exercitar sua Vilanice cheia de anfetaminas.
Outra coisa: Apesar de eu ter comentado que Casais são legais, mas vou apontar que o roteiro deu um tiro no pé. Eu até entendo que os Casais Lyfia e Aioria ou aquela a Tia com o Mascara da Morte trouxeram um viés mais "Humano" e sentimental pouco recorrente na franquia Saint Seiya, mas, pra mim, a não consumação do relacionamento mais prejudicou do que ajudou. Perceba que colocar um Shipping no anime dá um romantismo, algo emocional. Porém, parece que botaram a comadre lá só pra ela se fuder e o personagem ter uma motivação pra queimar o Cosmo e apresentar sua Armadura Divina.
Tem tantas outras formas de motivar o surgimendo da Kamui Dourada, mas nããããão... tem que matar a Tia. Admita: De nada serve colocar algo novo na História, se esse "algo novo" não colaborar pra nada de novo ocorrer pro Personagem ou pra História. Os Casais serviram para Mais do Mesmo.
Tipo o Super Sayajin Blue, mas estou mudando de assunto.
Agora é um desgosto meu: As Lutas ficaram um pouco repetitivas. Sem variedade de movimento (bate, cai, levanta, queima cosmo, bate, cai, reforço positivo, levanta, queima mais o cosmo e chuta a bunda do vilão do dia), outros momentos a luta era chata mesmo, como a luta dos Dourados contra Andreas. Essa devia ser uma das melhores lutas, mas não convenceu.
Porra, 11 Cavaleiros de Ouro quase não deram conta de um cara de vestido e um penteado de gosto duvidoso! Não me surpreende que eles perderam pro Seiya (um menino de 13 anos) e seus comparsas (entre eles, um cego).
Falando em perder, por ultimo (prometo), o Final do anime também deixou a desejar. Foi tão inesperado e estilo Deus Ex Machina quanto o início da história. Simplesmente eles foram "simbora" do jeito que chegaram. Até mesmo a rotina de quem cruzou o caminho dos Dourados (Lifya, por exemplo) parece que não mudou porra nenhuma depois que rolou toda a treta, como se nada tivesse ocorrido.
Já que trabalhou tanta coisa dos Personagens, podia caprichar mais no final.
CONCLUSÃO
Sim, Saint Seiya: Soul of Gold foi uma boa, apesar dos pesares.
Pode não ter sido o melhor de Saint Seiya, mas aparou muitas arestas e falhas no roteiro da série clássica. Espero que tenham gostado da postagem (me custou tempo pacas), se acabei esquecendo algum pormenor ou mesmo você tenha um argumento plausível pra defender, posta aí nos comentários.
E nem só de cacete vive o Anime, mas de roteiro também
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